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Esse golpe específico, conhecido como sextorsão, é uma forma particularmente cruel de extorsão que explora a confiança e a vulnerabilidade emocional de adultos. A abordagem é bem planejada e aproveita a natureza anônima e desinibida dos aplicativos de namoro para manipular as vítimas.
O golpe de sextorsão em aplicativos de namoro é uma armadilha onde criminosos fingem ser menores de idade para induzir adultos a compartilhar conteúdos íntimos. Após conquistar a confiança da vítima, o golpista revela a “verdadeira” identidade e ameaça expor as conversas, exigindo dinheiro ou favores para não denunciá-los como pedófilos. Esse tipo de golpe explora o medo e a vulnerabilidade, causando danos psicológicos e financeiros. A melhor defesa é evitar o compartilhamento de conteúdo sensível e buscar ajuda legal ao identificar qualquer tentativa de chantagem.
O golpista cria um perfil atraente, muitas vezes usando fotos de adolescentes ou jovens adultos, para atrair vítimas. Eles se passam por menores de idade, mas fazem isso de maneira que a vítima não perceba de imediato que está lidando com alguém supostamente abaixo da idade legal.
Com um perfil falso bem elaborado, o criminoso inicia uma conversa e estabelece um relacionamento. Eles podem passar dias, semanas ou até meses construindo um vínculo de confiança. Durante essa fase, o golpista evita qualquer coisa que pareça suspeita, focando em criar uma conexão emocional.
Assim que a confiança é estabelecida, o golpista começa a sugerir ou induzir conversas íntimas ou sexuais. Muitas vezes, essas conversas ocorrem sem que a vítima perceba o risco. Quando o adulto compartilha fotos, vídeos ou mensagens íntimas, o golpista ganha material para usar na chantagem.
Depois que a vítima compartilha conteúdo sensível, o golpista muda o tom da conversa e revela que é menor de idade, alegando que a vítima cometeu um crime ao interagir com uma pessoa supostamente menor de idade. Isso coloca o adulto em uma situação extremamente complicada, emocionalmente e legalmente.
Usando o material íntimo obtido, o golpista ameaça expor a vítima como pedófila, informando que compartilhará as conversas e imagens com a polícia, a família, amigos e colegas de trabalho. Muitas vezes, o golpista inclui outras pessoas na chantagem, se passando por falsos pais, advogados ou policiais, exigindo dinheiro para “abafar” o caso.
A forma mais comum de extorsão. O criminoso exige dinheiro em troca de não expor o material ou não denunciar o adulto às autoridades.
Em alguns casos, os golpistas pedem mais fotos ou vídeos íntimos, alimentando ainda mais o ciclo de extorsão.
O criminoso pode alegar que os “pais” do menor ou “policiais” estão dispostos a resolver o problema amigavelmente, mediante pagamento.
Sempre tenha cautela com perfis que parecem “bons demais para ser verdade” e evite compartilhar informações ou conteúdos íntimos até ter certeza absoluta da identidade da pessoa.
Verifique a idade da pessoa com quem está conversando e nunca se envolva em conversas de teor sexual com alguém cuja idade não pode ser confirmada.
Mesmo em relacionamentos online que parecem confiáveis, evite compartilhar qualquer tipo de material íntimo, pois o risco de uso malicioso é sempre presente.
É tentador tentar “resolver” a situação rapidamente pagando, mas isso geralmente alimenta a chantagem e não garante que o golpista irá parar.
Capture todas as conversas, mensagens e provas da chantagem. Isso será crucial para qualquer denúncia ou processo legal.
Relate o golpe à polícia imediatamente. Em muitos países, a chantagem e a criação de perfis falsos para extorsão são crimes, e as autoridades podem tomar medidas para investigar e rastrear os responsáveis.
Ter um advogado para lidar com as possíveis implicações legais e proteger seus direitos é essencial.
Esses golpes são complexos e baseiam-se na manipulação psicológica da vítima, explorando não só o medo de repercussões legais, mas também o medo de danos à reputação. As vítimas geralmente ficam emocionalmente abaladas, temendo a exposição pública e os danos que isso pode causar. Buscar apoio emocional, além de assistência legal, é uma parte importante do processo de recuperação.
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